“Os Discursos não Condizem com os Factos!”

Têm chegado à ANS diversas reclamações, queixas e declarações por parte de camaradas nossos, mas também por parte de pais e familiares de jovens militares que não compreendem nem se conformam com uma situação que não condiz com os discursos de responsáveis políticos e militares, incluindo o Comandante Supremo das Forças Armadas!
Embora a situação seja comum aos três ramos das Forças Armadas, referimos o exemplo do Diário da República (DR), 2ª Série, Parte C, nº 43, de 03 de Março de 2021, em que foi publicado o Aviso nº3903/2021, anunciando a abertura do “Concurso para admissão aos Cursos de Formação de Sargentos para ingresso nos quadros permanentes da Força Aérea – 2021/2023”, nos termos do nº 1 do artigo 131º do Estatuto dos Militares das Forças Armadas (EMFAR).
De acordo com o calendário do concurso, publicado no nº 15 do Aviso acima mencionado, e após o cumprimento de todos os passos e formalidades que os candidatos escrupulosamente cumpriram, o início do Curso deveria ter acontecido em 06 de Setembro de 2021.
Entretanto, os candidatos considerados “APTOS”, ou seja, aprovados para a frequência deste Curso de Formação de Sargentos, criaram naturais e legítimas expectativas, alteraram as suas vidas, nomeadamente
ao nível familiar, havendo inclusivamente alguns que, a nível profissional, na vida civil, prescindiram dos seus empregos para poderem abraçar uma Carreira Militar, que tanto anseiam.
Passadas mais de duas semanas, os Cursos ainda não se iniciaram e os candidatos continuam com as vidas suspensas, nalguns casos, completamente desestruturadas.
Atendendo a que o nº 2 do dito Aviso refere que “todos os atos administrativos praticados no âmbito do presente concurso só produzem efeitos a partir do momento em que seja publicado o despacho conjunto
dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e da defesa nacional, […], que fixa o número de vagas para admissão, durante o ano de 2021, para o ingresso nos QP da Força Aérea, na
categoria de Sargentos” torna-se bem evidente que os discursos de responsáveis políticos não condizem com os factos nem com a realidade com que os militares se confrontam!

…”

Para descarregar e ler o comunicado na integra clique aqui.