“O Aumento: Embuste…e o Incumprimento da Lei!”

O tão badalado e erradamente anunciado “aumento” não passa de mais um embuste e não concorre para a atractividade para servir nas Forças Armadas!
O dito “aumento” ocorrido em 2020, traduziu-se, de facto, para uma grande parte dos trabalhadores da administração pública, e na parte que nos toca, para uma grande parte dos Sargentos de Portugal, numa efectiva redução do rendimento líquido, num universo que poderá abranger reformados e pensionistas.
A velha e estafada rábula de procurar dividir a opinião pública, colocando portugueses contra portugueses, é bem evidente na forma como alguns agentes políticos e comentadores arregimentados a mando de óbvios interesses, falam sobre esta matéria.
É pura demagogia a ligeireza com que se fala sobre o dito “aumento para 2020” relativamente aos funcionários públicos e reformados e pensionistas, que depois de 10 anos de verem congelados os vencimentos e as carreiras, a par de cortes salariais, aumentos brutais de impostos e de anos de inflação, tinham a legítima espectativa de, em 2020, verem, finalmente, uma melhoria real do seu vencimento. Mas, na realidade, voltaram a perder poder de compra!
De facto, no mês de Janeiro, o governo aprova as tabelas de IRS para 2020 (Despacho nº 785/2020 de 21 de Janeiro) propagandeando a suposta actualização em baixa dos valores das tabelas.
Entretanto, o Governo aprova o Decreto-Lei nº 10-B/2020, de 20 de Março, que “actualiza a base remuneratória e o valor das remunerações base mensais da Administração Pública”, onde está contemplado, entre outras coisas, o dito “aumento” de 0,3% dos vencimentos na Administração Pública.

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