“Incompetência ou Falta de Vontade?”

” Passado o período Pascal, é hora de voltar a focar as atenções nas matérias que nos trazem preocupados e para as quais não se vislumbra vontade (política e militar) para as resolver!
Acerca da tão noticiada “revolução” na estrutura superior das Forças Armadas cabe levantar algumas questões.
Sabendo que as maiores dificuldades se situam na base da estrutura, é com perplexidade que assistimos a esta insistência, e até a alguma incompreensível pressa, em pretender fazer alterações no topo da dita estrutura. Quando se sabe que os alicerces e as paredes do edifício estão em muito mau estado, porquê, então, insistir em querer mudar a estrutura do telhado?
O que entendemos dever merecer toda a atenção e empenho dos responsáveis políticos e militares seria, por exemplo, o facto, que se repete há alguns anos, de estarmos já a entrar no segundo trimestre do ano e as listas de promoção para 2021 ainda não serem conhecidas, quando já deveriam ter sido homologadas até 15 de Dezembro de 2020 e publicadas até 31 de Dezembro de 2020, conforme a lei (Artigo 184º do EMFAR – Estatuto dos Militares das Forças Armadas, publicado pelo Decreto-Lei nº 90/2015 de 29 de Maio), prejudicando, material e funcionalmente, milhares de militares, com impacto também nas suas famílias.
Deve igualmente merecer atenção a escassez de efectivos que se verifica na base da estrutura. Isto tem conduzido a situações em que se acena com a bandeira dos cursos para Sargentos em Regime de Contrato, como forma de atrair os jovens e, depois, face à dita falta de recursos na base, colocam-se estes jovens a desempenhar funções inerentes a postos inferiores aos seus, contrariando a própria lei (Artigo 41º do EMFAR), assim defraudando expectativas e anseios e desiludindo estes jovens.

…”

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