“32 Anos ao Serviço dos Sargentos, das Forças Armadas e de Portugal!”

“Estamos a assinalar os 32 anos de vida da Associação Nacional de Sargentos (ANS).
Após o histórico Encontro Nacional de Sargentos que em 1 de Abril de 1989 reuniu no extinto pavilhão do Sacavenense mais de 4200 Sargentos, com data do dia 10 do mês de Junho desse mesmo ano, em escritura pública, foi oficializada a associação representativa de Sargentos de Portugal – a ANS!
Houve quem afirmasse “não passar de um grupo de aventureiros a quem não se previa mais que seis meses de vida”. Pois enganaram-se! Não sabiam com quem lidavam!
Trinta e dois anos volvidos, apesar da repressão exercida sobre tantos Sargentos, da maledicência com que tentaram minar a confiança dos Sargentos na sua associação representativa, das inúmeras e continuadas
tentativas de ostracização ou silenciamento, aqui estamos, firmes, convictos e determinados, para continuar a missão de defender as condições socioprofissionais dos Sargentos de Portugal e os direitos de assistência também para as suas famílias.
Temos a profunda convicção, fundamentada em factos concretos, que se a situação dos Sargentos de Portugal e das suas Famílias não é ainda a melhor nem perfeita, bem pior seria, hoje, sem as acções, lutas e
vitórias obtidas ao longo destes duros, difíceis, mas também gratificantes 32 anos.
Contudo, como na própria vida, há sempre, e ainda, muitas matérias por resolver, muita luta para fazer, no sentido de melhorar as condições socioprofissionais dos Sargentos de Portugal.
Apesar das dificuldades impostas pela pandemia que assolou o mundo inteiro, esta luta não pode nem deve parar. Devemos adaptar-nos às circunstâncias e manter a trincheira guarnecida.
Numa altura em que (finalmente), por parte de inúmeros sectores da sociedade, anteriormente tantas vezes negativamente críticos, se reconhece publicamente a capacidade, competência e profissionalismo dos militares, por via da cabal resposta dada à gestão do processo de vacinação (apesar de haver camaradas nossos, em missão no Mali, que continuam sem ser vacinados, o que se torna difícil de aceitar e vem claramente desmentir as afirmações do MDN e de outros responsáveis), assistimos, ao mesmo tempo, ao “folhetim” da chamada “reforma da estrutura superior das Forças Armadas”.

…”

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