DEFENDER O PRESENTE E O FUTURO DOS SARGENTOS!

 

No primeiro Comunicado Nacional deste ano alertávamos para a degradação que queriam impor à classe de Sargentos com uma revisão do EMFAR feita às escondidas das APM, em clara violação da lei, a que a tutela política, por muito que nos custe, já nos vem habituando, só que desta vez contando também com o silêncio cúmplice da tutela militar.

A  juntar  à  falácia das promoções, na entrada do mês de Agosto, período de  férias  para a esmagadora maioria dos portugueses,  numa  prática  também  já  habitual  em  sucessivos  governos,  são  publicados  vários  diplomas  que  dizem respeito  à  vida  dos militares.  Centremo-nos  o  Dec-Lei  142/2015,  de  31  de  Julho,  (diploma  que  actualiza  o  regime remuneratório dos militares), um diploma de carácter iminentemente socioprofissional, também agora publicado.

Em sede de revisão do EMFAR, repetidamente contestámos e condenámos o grave retrocesso  imposto pelo  ingresso no Quadro Permanente  no  posto  de  Furriel/Subsargento  (FUR/SSAR)!  Justifica-se  agora,  ainda mais,  a  nossa  posição com  a materialização  dos  prejuízos  que  antecipámos,  bem  visíveis  e  perceptíveis  no  quadro  que  anexamos  a  este comunicado, onde  fazemos a análise  comparativa dos  seis primeiros anos, após  ingresso no Quadro Permanente, na classe de Sargentos. Aqui  se demonstra, de  forma  inequívoca, a perda  significativa de rendimentos dos Sargentos de Portugal e suas famílias, no início da “carreira”! Esta perda assume maior relevância no contínuo agravar das condições sociais e económicas que os portugueses enfrentam. No entanto, e relativamente aos Sargentos, terá pesadas e graves consequências ao longo da sua vida profissional e assumirá enorme prejuízo no cálculo da pensão de reforma daqueles que agora vão iniciar as suas carreiras no Quadro Permanente.

 

Podes ler e imprimir o Comunicado Nacional Nº10/2015 na íntegra aqui.